Dauntless – Conferindo (Closed Beta)

E aí, Joystickers!

Hoje vamos dar uma conferida em Dauntless, um MMORPG cooperativo que ainda se encontra em Early Access. Tivemos acesso a uma chave para a beta fechada, e traremos nossas impressões nesse artigo.

O game é desenvolvido pelo estúdio canadense Phoenix Labs, fundado em 2014. Você pode ver mais informações sobre o time em seu site oficial. Dauntless é um jogo bastante charmoso, e demonstra principalmente influências de Monster Hunter, com um estilo visual bem cartunesco, que chega a arremeter a Sea of Thieves.

A Beta Fechada

Apesar de ser tratada como uma Beta, o game ainda está em Early Access, então devemos levar em consideração que há ainda muito trabalho a ser realizado. Diversas coisas podem mudar, e o Early Access é uma ferramenta extremamente útil para tal processo, já que os desenvolvedores podem responder ao feedback dos jogadores com muito mais agilidade, permitindo que o produto final esteja muito mais acertado. O mais interessante é que Dauntless será um título Free-to-Play. Segue o trailer para melhor ilustrar o que você pode esperar, leitor. E hora de falar do que já temos disponível.

Logo no menu, já somos apresentados a uma interface madura, bem condizente com toda a linguagem visual do game. Vemos também a nave que fará parte da sua jornada, te levando aos locais das missões. Infelizmente, trata-se apenas de uma visual, já que o funcionamento dela aqui é semelhante à sua nave em Destiny. Há ainda acesso às opções, e à escolha de idioma. Devo destacar que o Português Brasileiro é um dos idiomas possíveis, mas ainda em estágios iniciais: os próprios desenvolvedores estão buscando por mais jogadores que possam colaborar com a tradução do game para as mais variadas línguas.

Logo após iniciar o game, a primeira coisa a se fazer é criar seu personagem. Começamos escolhendo nossos ancestrais, algo que já esteve no multiplayer de GTA V, por exemplo, e influência na aparência final de seu personagem. Você escolhe entre dois dos vários ancestrais disponíveis, e por meio de uma barra define qual dos dois terá mais influência no resultado. Além disso, você ainda pode mexer nas clássicas configurações de personalização, como cabelos, nariz, boca, olhos, e outras. Apesar disso, há uma certa limitação no que se pode fazer.

 O gameplay começa com o tutorial, explicando as mecânicas básicas do jogo. É aqui que as influências de Monster Hunter gritam, já que a jogabilidade é muito semelhante, bem como as próprias mecânicas de caça. Mérito, no entanto, para a identidade própria que tais elementos apresentam. É possível perceber ainda alguns problemas apresentados pela interface, na qual alguns elementos não possuem contraste o suficiente para serem bem visíveis. Seu objetivo é caçar um Behemoth, os inimigos do jogo. Eles estariam colocando em risco a vida dos moradores daquele mundo, e os Slayers, grupo do qual seu personagem faz parte, são os responsáveis por acabar com essas ameaças. Tutorial concluído, seguimos para a HUB do game, uma vila onde diversos comerciantes vendem os mais variados itens: armas, armaduras, lanternas (que funcionam como os vagalumes em Monster Hunter), entre outros. É lá também que você define o tipo de missão a ser jogada, e se você a fará sozinho ou em equipe. No local, conversei com alguns NPCs para cumprir algumas missões obrigatórias, consegui equipamentos melhores, e notei outra falha do game: o suporte a joysticks ainda é limitado, especificamente em comandos da interface.

Depois de tanto papo, segui para minha primeira missão. Acompanhado de mais um jogador, deveria matar um Behemoth semelhante a uma coruja. Você deve coletar recursos pelo mapa aberto, e usar sua lanterna para rastrear o monstro. Ao encontrá-lo, você tem à sua disposição ataques fracos e ataques fortes, um ataque especial que se carrega com o tempo, e a possibilidade de esquivar. É importante acertar o tempo de seus ataques, já que não é possível se desviar durante uma sequência ofensiva. Há ainda poções de cura, e uma espécie de fonte, na qual você também pode se curar, ao custo de se expor a ataques inimigos. Durante minha jogatina, enfrentei muito lag, que pode ser visto no vídeo de gameplay logo abaixo. A beta estava disponível há cerca de dois dias, o que pode justificar esse problema. Outra coisa que me causou desconforto, porém, é o feedback dos monstros quando estão prestes a atacar. Exige muita atenção e reflexos para que o desvio seja feito no momento exato.

Abaixo, segue gameplay do tutorial e das primeiras missões do game.

Dauntless possui muito potencial, sendo o fato de ser Free-to-Play uma de suas grandes vantagens. O título já apresenta um visual deslumbrante, com uma boa otimização, gameplay fluido e uma proposta bastante interessante, visando se tornar um Monster Hunter mais acessível com sua própria identidade. Obviamente, ainda há problemas a serem corrigidos, e um bom processo de polimento a se enfrentar, fora questões de balanceamento. De qualquer forma, o jogo já traz um certo nível de divertimento, especialmente se você curte o gênero. Em breve, haverá uma beta aberta, sendo essa sua chance de colaborar com o desenvolvimento de Dauntless.

E aí leitor, gostou do game? Pretende jogá-lo no futuro? Comente aí!

Post Author: Renan da Silva Dores

Renan é um desenvolvedor de jogos recém-formado pela PUC-SP, e joga desde que se entende por gente. Tem mais afinidade pelos exclusivos da Sony, mas se tivesse dinheiro o suficiente, teria todas as plataformas sem pensar. Ama ler, ouvir música, e é um aficionado por tecnologia, sendo secretamente um replicante (Cyberpunk na veia). Atualmente, dá aulas de inglês enquanto caça uma oportunidade no ramo de jogos.

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