Artista americana participa da quinta edição da CCXP – Comic Con Experience, que acontece de 6 a 9 de dezembro em São Paulo
A CCXP, recebe pela primeira vez, a quadrinista americana Jill Thompson na quinta edição do festival, que acontece de 06 a 09 de dezembro de 2018 no São Paulo Expo.
A artista estará no evento todos os dias, participando de atividades no Artists’ Alley, área dedicada especialmente aos quadrinhos, e em painéis nos auditórios. A programação completa será divulgada em breve.
Jill Thompson é uma das quadrinistas mais famosas do mundo, e conquistou uma visibilidade importante em um mercado predominantemente masculino com aclamados trabalhos em Wonder Woman (Mulher-Maravilha), Swamp Thing (Monstro do Pântano) e Black Orchid (Orquídea Negra). A artista trabalhou também na multipremiada série The Sandman, de Neil Gaiman, no arco Brief Lives (Vidas Breves).
Além disso, a própria quadrinista serviu de inspiração como modelo para a criação de novos personagens, como em seu primeiro livro infantil, Scary Godmother (Minha Madrinha Bruxa), uma série de histórias em quadrinhos que derivou as animações Scary Godmother: Halloween Spooktacular (Minha Madrinha Bruxa: Um Dia das Bruxas Diferente) e Scary Godmother: The Revenge of Jimmy (Minha Madrinha Bruxa: A Vingança de Jimmy). Além disso, P. Craig Russell usou sua imagem e semelhança na graphic novel The Magic Flute (A Flauta Mágica) e em outras obras, e Alex Ross usou a inspiração para a personagem Duela Dent em Kingdom Come (O Reino do Amanhã).
Thompson foi premiada diversas vezes no Eisner Awards(o Oscar dos quadrinhos) com: Scary Godmother em 2001; Stray – The Dark Horse Book of Hauntings em 2004; Unfamiliar – The Dark Horse Book of the Dead com Evan Dorkin em 2005; e três vezes em 2017 com Wonder Woman: The True Amazon e Beasts of Burden: What the Cat Dragged In.
A obra com Diana Prince (a Mulher-Maravilha) – ainda inédita no Brasil – foi lançada em 2016 com uma releitura da origem da personagem em comemoração aos seus 75 anos – e foi um sucesso de crítica. Apesar de seguir detalhes da trama original, tem uma narrativa sobre a amazona com outra perspectiva, mostrando uma garota que amadureceu diante às adversidades.
Na ocasião do Eisner Awards, Jill Thompson dedicou o prêmio desta obra “a toda garota que ler Mulher-Maravilha pela primeira vez, inspirando-a a ser mais forte, fazendo coisas que pareçam difíceis ou que os outros digam que não podem ser feitas. Porque não há nada que uma garota não possa fazer, elas podem tudo”.