Clock Tower: Terror no Super Nintendo

Fala Joystickers!

Estou aqui novamente pra falar de jogos antigos de terror! Mesmo morrendo de medo desse gênero, eu costumo gostar muito dos games antigos, principalmente os de PS1 pra baixo. Já sabemos que na década de 80 e até meados dos anos 90, videogames era considerado coisa de criança, mas mesmo assim surgia um jogo ou outro com conteúdo mais maduro, principalmente nos consoles da Nintendo.

Lançado pela Human Entertainment, em 1995, Clock Tower é um game single-player de survival horror bem assustador que até hoje causa um certo desconforto em quem o joga. O jogo é protagonizado por Jennifer Simpson, que acaba de ser adotada com mais outras garotas por Mary Barrows. Juntas, elas estão se mudando para uma enorme mansão com uma grande torre de relógio ( por isso o nome do jogo) que fica em um local afastado da cidade de Oslo, Noruega.

Quando todos chegam à mansão, Mary deixa as garotas no hall de entrada para chamar o seu marido e apresenta-lo as mesmas. Percebendo que Mary está demorando a voltar, Jennifer decide ir procurá-la. Assim que entra em uma porta, ela escuta um grito vindo do hall em que estava. Ao voltar para o cômodo, Jennifer percebe que suas amigas haviam sumido, e é ai que começa o jogo.

O gameplay é no estilo point and click, algo bem diferente em survival horror na época, mas mesmo assim até que fluía bem. O grande problema é que a personagem é um tanto lenta, mesmo correndo. Momentos de fuga acabavam sendo um tanto engraçado, já que a personagem não corria ao subir ou de descer escadas (Jennifer corria de um inimigo em um corredor longo e do nada descia as escadas pensando na vida, sem nenhuma pressa).

Sendo muito bem desenhado, o visual do game é lindo até hoje. O som do ambiente e o barulho dos passos da personagem impressionava muito pra época. Outros sons podiam ser escutados no jogo, como ventos, gotas d’água, bater de asas e portas se abrindo. Eram muito bom, forçando o SNES ao máximo.




Uma das características do jogo é que Jennifer não atacava os inimigos, apenas fugia e se escondia, o que faz sentido, já que ela é apenas uma garota assustada, com 14 anos. Há ainda inimigo icônico chamado Scissorman, um garotinho deformado que usa uma grande tesoura de jardinagem.

      (Apenas apare as pontas, por favor!)

É interessante uma comparação com Resident Evil: os games possuem várias características semelhantes, como salas cheias de quadros, corredores escuros, exploração de uma mansão desconhecida sem saber o que lhe espera atrás de cada porta e múltiplos finais (sim, Clock Tower possui 9 finais diferentes!).

Além disso, existem desafios de lógica para resolver problemas dentro da mansão e possibilidade de usar alguns itens no cenário para solucionar pequenos puzzles. Além do SNES, o jogo teve um remake chamado de Clock Tower: The first fear lançado para Windows 95 e nosso saudoso PS1.

Post Author: Felipe Costa

Amante de games, animes e desenho. Deficiente visual de dia e combatente do crime com uma roupa vermelha a noite.

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