Review | Resident Evil 2 Remake – Um Exemplo de como se fazer um remake

Resident Evil é uma franquia que há anos marca o coração de fãs e mais fãs e o 2 é um dos episódios mais queridos entre muitos devido à imensa evolução que o mesmo trouxe para a saga além da importância de seus personagens e eventos, e nesta época onde a Capcom parece estar se recuperando de seus anos de negligência com os fãs e com suas próprias franquia somos agraciados com um remake impecável deste episódio, com Resident Evil 2 Remake.

Tentar ser tão importante e impressivo como é o jogo de origem ou o predecessor é o desafio principal para qualquer remake ou sequência e com Re2RE é a mesma coisa, aqui controlamos novamente Leon Kennedy e Claire Redfield em seu primeiro contato com o pesadelo causado pela Umbrella na cidade de Racoon City, o primeiro é um policial em seu primeiro dia de serviço, a outra uma jovem universitária que chega a cidade atrás de seu irmão mais velho, figuras já conhecidas e amadas pelos fãs da saga os mesmos após uma série de eventos se encontram e logo depois acabam separados por um acidente envolvendo um caminhão em chamas o que os obrigava a seguirem caminhos diferentes mas com um mesmo objetivo, encontrar sobreviventes e escapar da cidade, mas agora em uma resolução próxima do real.

O que mais chama atenção a princípio obviamente é a impecável engine gráfica aplicada aqui a RE Engine (Reach the Moon Engine) utilizada em RE7 e também de futuro uso em Devil May Cry V que produz alguns dos tecidos e expressões mais realistas já vistos no mundo dos games, com respeito a movimentação dos olhos, bocas, expressões faciais de diferentes espectros de emoção e não apenas isso, mas também na sujeira e arranhões, não apenas aos protagonistas mas também nas criaturas e cenários os gráficos são impressivos, os zumbis possuem uma variação enorme, ainda que  não demore a você marcar alguns rostos específicos como o “zumbi japa” por um acaso, criaturas como o Licker possuem um detalhismo maior em sua musculatura e entranhas expostas por suas agressivas mutações, mas claro, nada visualmente supera o impressionismo gráfico causado por William Birkin o dito cujo “G”, sua primeira forma já revelada nos trailers é um exemplo primal da qualidade da RE Engine com diferentes texturas empregadas em seu cabelo, braço mutante e no grande olho de gólgota em seu braço, com destaque para textura gelatinosa que compõe a corneá do olho bulboso, o olho aliás muda a coloração e até “chora pus” ao ser atingido. Os cenários sendo revisitados com a nova engine são de mexer com o coração e a nostalgia de qualquer fã da saga, olá novo departamento de policia em altíssima definição, olá ruas e becos de Racoon City, tudo está visualmente impressionante e lindo com o que a geração atual é capaz de fazer, ao ser atacado o personagem fica com a área ferida marcada com os dentes do zumbi, ou os arranhões do Licker, estes aliás ficam para sempre marcados no cenário pelas paredes onde o Licker tentar arranhar o jogador, inimigos atingidos por armas que produzem chamas ficam queimados pelo restante do combate, queime William com as labaredas e o restante da luta o mesmo estará com sua mutação enegrecida de cracas de carne queimada.

Os efeitos de fogo do jogo são também incríveis, principalmente nas queimaduras causadas nos inimigos. *

Com respeito a cenário, itens e puzzles RE 2 RE é um jogo completamente diferente, são lugares diferentes mapas e salas diferentes, aparições de inimigos em locais diferentes, RE 2 RE não é só um remake, é um novo jogo e isso é um mindset necessário para quem jogou o original sobreviver aqui. O gameplay possui suas diferenças, a câmera e a visão do personagem se assemelham aos últimos games da série com respeito a parte de ação acompanhando o personagem por trás e acima do ombro direito, salvo a sabia decisão de não dar aos personagens a oportunidade de atacar fisicamente com chutes e socos os inimigos quando são acuados por armas assim como no RE2 original, isso é ótimo porque volta a causar no jogador a sensação de impotência perante as ameaças causando o terror que era de certa forma presente nos primeiros games e que se perdeu de RE4 em diante, parte dessa sensação não retorna apenas mas com outras mudanças como a recarga de armas que só pode ser realizada em tempo real (nada de parar o jogo para entrar no menu pra recarregar mais rápido as armas contra o boss) e em especial os novos zumbis da saga, se você viu cenas e videos de gameplay e já pensou que rápidos headshots resolveriam a situação está enganado, os zumbis apresentam uma resistência bem maior do que o normal mesmo na cabeça, por vezes já me vi acertando mais de 8 tiros na cabeça de um zumbi com o mesmo ainda assim retornando para atacar e agora os mesmos não soltam poças de sangue que denunciam sua morte de fato, ao caírem muitas vezes eles ficaram caídos por um bom tempo só reagindo após você passar por eles uma segunda ou terceira vez bem quando você já tinha a certeza de que estavam mortos, no lugar de tiros na cabeça o jogador pode se ver na decisão de atirar nas partes ou braços desmembrando os zumbis à la Dead Space o que os impede de abrir portas ou de correr atrás de você, aplacando parte do perigo que representam, porque lembretes à parte os zumbis podem abrir portas para ir atrás de você e por fatores como este e os mais já citados você nunca se verá completamente tranquilo ao encarar um zumbi no jogo, mesmo na reta final.

Racoon City está incrivelmente bela com este gráfico, uma pena a exploração pelas ruas ter sido pouco explorada como é mesmo em RE 2, o que só deixa mais ansiedade para um futuro remake do 3.

Algumas mecânicas novas se fazem presentes aqui como a fusão inédita das ervas azuis e vermelhas, que além de curar o envenenamento aumenta a resistência do personagem por um determinado tempo como indicado por um ícone (o mesmo efeito também é obtido na fusão de uma erva de cada cor além da cura proporcionada pela verde), bem como a presença dos itens de defesa uma mecânica nascida no remake do RE original saído para o Game Cube, aqui facas, granadas e granadas de imobilização podem ser usadas diretamente contra os inimigos ou usadas de forma defensiva ao ser agarrado, quando ditos inimigos te agarram pela frente o jogador tem um curto espaço de tempo para apertar o L1 e plantar a granada na boca do inimigo ou a faca no pescoço do mesmo evitando o dano, ao custo de cortar parte da eficácia das granadas ou de perder a faca que fica cravada no alvo, mas que pode ser recuperada ao derrubar este e checar seu corpo, mas não intacta a faca acaba sofrendo danos e após um tempo quebra, por conta disso há varias facas no jogo. Os inimigos possuem suas diferenças com respeito ao game original, as aranhas gigantes, corvos e lickers evoluídos não se fazem presente no jogo (ouso dizer que as aranhas desapareceram por facilidades em relação a animar um monstro feito de milhões de pelos) o mesmo pode-se dizer também da mariposa e das baratas (estas ainda aparecem mas apenas como cameo não como inimigos) os inimigos presentes são também mais resistentes que o normal, e dentre eles temos a reimaginação de um deles que o Ivy ou Planta 43, antes monstros lentos de planta que cuspiam veneno aqui se tornaram zumbis de planta extremamente resistente capazes de realizar ataques de morte instantânea contra o jogador, outra criatura com uma mudança considerável é G-Adulto como era por vezes chamado as crias que nasciam dos infectados por William Birkin/G, no jogo original o mesmo era um chefe, aqui ele funciona como um inimigo, mas um dos mais terríveis dando o trabalho de um boss praticamente em muitas de suas aparições, G ou William está marcante em todas as suas aparições, e todas as suas formas estão aqui, sendo usadas em lugares e de formas diferentes do que as vistas no game original mas sempre com mutações grotescas de dar orgulho a David Cronenberg, quem tem um de seus melhores usos aqui é o Mr. X, o famoso T-00 que perseguia o jogador no jogo original, aqui a partir do momento onde o mesmo é introduzido ele passa a perseguir o jogador tentando matá-lo, no original suas aparições mesmo causando a sensação de “stalkismo” eram programadas, aqui ele vaga pelo mapa do RPD a procura do jogador sua aparição é demarcada por duas trilhas sonoras, uma tocada enquanto ele figura no mesmo cômodo que você, a outra quando ele te avista, e por vezes você se verá de longe em um andar do hall da delegacia vendo ele vagando em outro andar te procurando, seus passos pesados podem ser ouvido andando em cômodos próximos ao seu se afastando ou se aproximando, mesmo com outros inimigos na sala ele vai entrar para te pegar até mesmo socando inimigos para fora do caminho caso necessário, e diferente do jogo original onde ele era derrubado e só tornava a aparecer depois o dano aqui causado a ele só o deixa temporariamente imobilizado antes do mesmo se levantar para resumir a sua perseguição.

Você não conseguirá não se apegar a Sherry nesse remake, a não ser que você tenha realmente um coração de pedra.

Há também novidades nos próprios rumos da campanha, no RE2 original cada personagem possuía sua própria campanha principal referida como Cenário A, e que após ser concluída liberava uma segunda campanha a ser concluída com o outro o Cenário B, o que gerava duas campanhas distintas, Leon A /Claire B e Claire A/ Leon B que eram essencialmente diferentes contando com eventos e mortes diferentes apesar das suas similaridades de trajetos, neste aspecto entrava em ação o “zapping system” que fazia com que alguns eventos de um cenário influenciasse o caminho do outro numa espécie de efeito borboleta, itens usados, coletados e alguns inimigos específicos mortos faziam a diferença no cenário seguinte, isso foi infelizmente deixado para escanteio ou extremamente suavizado no remake e é um passo feio para trás, o gameplay se salva fácil com todas as suas demais qualidades mas o zapping system podia ter permanecido, os cenários aliás, agora apresentam pouquíssimas diferenças com respeito ao que se via no clássico, Claire possui uma campanha, Leon uma campanha e estas sofrem minimas alterações com respeito ao fato de você jogar uma primeiro ou segundo. Além de Leon e Claire outras duas figuras se fazem presentes como co-protagonistas nas campanhas, as já conhecidas Sherry e Ada, Sherry marca presença no cenário de Claire sendo a jovem filha de William Birkin que deve ser protegida, sendo jogável em determinada parte como no original mas em uma seção própria em um orfanato (que serve pra enfatizar ainda mais o quão horrível e desprezível era o chefe de policia Brian Irons) e na soma dos fatores uma jovem a qual boa parte dos jogadores achará extremamente bonitinha e agradável, Ada (que aqui sofre um mini-retcon se apresentando para Leon como uma agente do FBI) está incrivelmente linda no novo gráfico e possui também um mini-cenário mais bem desenvolvido, até seu relacionamento com Leon é mais desenvolvido e ligeiro aos “finalmentes” como poucos são nesses games, tirando estes personagens outras figuras do plot de 2 possuem papéis com ligeiras diferenças do game original, Marvim o policial afro-descendente que recebe Leon na delegacia possui papel maior na história, Brian Irons é um filha da puta pior do que no jogo original e estas são mudanças para melhor, por outro lado, o repórter Ben Bertolucci está radicalmente diferente de atitude e possui um tempo de tela curtíssimo, Kendo, o dono da loja de armas possui um papel igualmente curto e mais profundo do que os anteriores mas há quem possa torcer o nariz com respeito a ele devido à ausência inteira da cena clássica e marcante do clássico envolvendo ele.

Ai meu Deus!!

O PARAGRAFO ABAIXO CONTÉM UM SPOILER DO JOGO.

As mudanças de plot são várias, algumas destas diferenças me incomodam mais como fã da série do que como jogador e crítico (não desconto ponto da nota do jogo por isso por exemplo) outras mudanças, a maioria felizmente foram para melhor, mas se há um fator a ser contestado aqui é a ligação inexistente entre os cenários de Leon e Claire. No jogo clássico ficava evidente a ligação dos dois cenários como o fato de William Birkin ser enfrentado de forma alternada por cada um dos personagens no game, o próprio zapping system entre outros fatores, claro havia inconsistências que seriam criadas devido a fatores ligados ao gameplay (como ambos personagens realizarem os mesmos puzzles) aqui ao invés dos cenários ficarem com uma ligação melhor denotando que ambos cenários ocorrem simultaneamente essa ligação ficou pior, os cenários de Claire e Leon por boa parte se comunicam de forma pior do que ocorria no PS1, na campanha de Claire por exemplo Mr.X é morto (de uma forma a qual não revelarei para não spoilar mais) enquanto o mesmo aparece intacto na de Leon o restante do jogo até o final, lembrando que contrário a outras participações na série em RE 2 há apenas um T-00 perseguindo ambos os personagens e não múltiplos como ocorre por exemplo em RE Survivor, este fator acaba deixando o cenário canônico a ser considerado com a presença do remake tão nebuloso como o cenário do primeiro RE era (o cenário canônico de RE 1 incluía uma mistura de cenários de Jill e Chris inexistente no jogo em si para ser jogado) e isso não é um passo para trás, mas uma corrida inteira. Apesar do incômodo causado por isso a atuação dos personagens em tela é incrivelmente sublime e realista (com auxílio também do mencionado motor gráfico), a forma como se relacionam inclusive em suas mudanças como o chefe Irons ainda mais desprezível, ou um leve momento descontraído de Leon e Claire com trejeitos de flerte entre ambos sem perder a amizade, o relacionamento entre Leon e Ada, muita coisa boa aqui ajuda a aplacar o gosto amargo deixado pelo problema mencionado.

Ada possui agora uma engenhoca que a permite hackear alguns aparelhos eletrônicos em puzzles bem interessantes.

Sonoramente o jogo é ótimo com respeito aos seus efeitos sonoros como o som dos lugares e das criaturas, os zumbis possuem alguns dos gritos mais assustadores de se ouvir num headset causando pânico a jogadores de primeira viagem a serem pegos desprevenidos no game além do já mencionado recurso sonoro dos passos do Mr. X na delegacia, o voice acting não é só ótimo, é excelente com destaque especial para a dubladora de Sherry e dos protagonistas. Ainda assim há o que reclamar e isso tem a ver com a trilha sonora, RE 2 Remake possui uma trilha sonora que não chega aos pés da trilha sonora do PS1, possui até uma seleção sonora muito sem graça comparado aos jogos atuais em si (só me lembro de 2 trilhas sonoras que gostei e que não superam as originais) para felicidade de poucos dentre os bônus de compra adiantada/edição Deluxe está a opção de trilha sonora clássica do PS1 para ser utilizada e lhes digo com propriedade que ele se torna uma experiencia diferente para melhor com tal trilha sonora.

Um acréscimo vindo de RE 3 e RE 7 é a presença da pólvora, aqui o jogador encontra pólvora que pode ser fundida fazendo nova munição, cada personagem encontra pólvora comum e um tipo de pólvora rara com as quais pode-se produzir até 3 munições diferentes. As armas aliás possuem suas diferenças com respeito a campanha do personagem, com variações de pistolas para os personagens, além de algumas armas que podem sofrer melhorias com partes encontradas assim como no jogo original, destaque especial para os clássicos lança-chamas e o fuzil de eletrochoque, duas das armas mais excêntricas da saga que se fazem presentes uma para cada personagem, uma única reclamação aqui fica por conta da shotgun que parece ter um desempenho péssimo se não for mirada no rosto de seus alvos, a mesma não é mais aquela eficiente ferramenta para se controlar multidões de zumbis, ao atirar com ela no peito de um destes ela acaba causando impacto similar à de uma pistola comum e muitas vezes em um único alvo o que é muito brochante.

Mr. X é uma força quase imparável, aqui todo cuidado é pouco ao lidar com ele. fonte: Eurogamer

O jogo tem sua dose de desbloqueáveis assim como no jogo original, os modos Hunk e Tofu retornam e não há a maldita necessidade de se zerar inúmeras vezes com rankings quase impossíveis para serem libertados, ponto pro remake. Os modos aliás estão bem mais desafiadores devido ao novo gameplay que vai fazer aparecer de tudo quanto é inimigo possível da campanha, e em tempos de que tudo quanto é coisa extra é vendido por DLC como a própria Capcom já fez em tempos sombrios não tão distantes é digno de elogio o esforço de vender o game inteiro como deveria ser sempre, o modo de Tofu aliás, não apenas continua cômico, como agora o bloco de soja possui “amiguinhos”, ao se concluir o modo dele o jogador libera diferentes blocos comestíveis, são eles Konjac (um tipo de bloco feito de amido), Annin Tofu (tofu de amêndoas), Uiro Mochi (uma espécie de bloco feito de arroz, farinha e açúcar) e “a” Flan (uma espécie de pudim de leite); todos com a mesma missão parodiada de Hunk mas com seus próprios diálogos cômicos em dialetos nipônicos ininteligíveis sem legenda, suas próprias armas e seu próprio final.

Hunk esta de volta, estiloso como sempre, e Tofu também, saudável como nunca.

E QUANTO ÀS DLCs?????

RE 2 Remake felizmente está aparentemente livre do mal das DLCs super monetárias que havíamos visto por um bom tempo, ainda assim há materiais bônus para pré-venda e para a versão deluxe, estão dentre elas, pistolas especiais da STARS pertencentes a Chris, Jill e Wesker (usam a munição padrão de pistola e não possui diferença muito significativa comparada à pistola normal em desempenho) além de roupas extras para cada como roupa de xerife e noir para Leon e roupas de militar, noir e de Elza Walker para Claire, esta última baseada na personagem esquecida do protótipo de RE 2 denominado RE 1.5, as roupas não mudam nada em desempenho, mas as roupas de Noir permitem ao jogador usar um estilo filtro preto e branco durante o game. Além dessas opções tem-se também a opção já mencionada de usar a trilha sonora de PS1 que acredite, só tem a melhorar a experiência.

A roupa Noir traz um feeling de The Evil Within que por um acaso é outra obra do pai de Resident Evil.

Um outro modo extra o Ghost Survivors envolve cenários “what-if” onde jogamos com Robert Kendo (o dono da loja de armas), Katherine Warren (a filha do prefeito cujo corpo encontramos na mesa de Irons e ambas versões) e soldado da USS de apelido Ghost/Fantasma sobrevivente do ataque de William Birkin, aqui a ideia é encarar missões similares a de Hunk com pessoas que em tese não sobreviverão aos eventos de Racoon City levando-as do ponto A ao B, algumas mecânicas novas são introduzidas nesse modo como os zumbis de mochila, que quando derrubados soltam uma mochila com itens e as vezes com chaves obrigatórias para se avançar no mapa, alem de maquinas de pachinko que quando encontradas oferecem 3 itens ao jogador mas que só pode pegar 1, alem disso 3 novas variações de zumbis foram introduzidas aqui, os zumbis venenosos que emanam um vapor arroxeado das bocas e quando mortos liberam uma nuvem venenosa, os zumbis com trajes de proteção total, que cobrem algumas partes do corpo os tornando quase invulneráveis e os “palidos” zumbis monstruosos (e que parecem o homem-pálido do Labirinto do Fauno) que se regeneram rapidamente fazendo com que armas mais fracas sejam quase inúteis contra eles. O modo libera diferentes mascaras tambem para serem usadas a medida que se joga e conta ainda com um pequeno secret, um 4° capitulo liberado ao terminar os outros onde jogamos com  Daniel Cortini, um xerife morto no inicio do game por um zumbi e que em seu modo deve ficar dentro da loja de conveniencia do posto com uma pistola infinita tendo de resistir até o socorro chegar enfrentando hordas de 100 zumbis que incluem as variações dos outros cenarios.

Alem disso há também skins baseadas nos modelos de PS1 dos personagens com visual retro, os denominados Leon e Claire de 98, é a Capcom fazendo por merecer a reconquista de seus fãs.

Capcom sendo a Capcom que amávamos. fonte: Resident Evil Wikia

O saldo geral de Resident Evil 2 Remake é totalmente positivo, só temos a elogiar a experiência proporcionada pelo jogo, e pedir o que obviamente se tem a desejar a partir deste ponto, um remake do mesmo naipe de Resident Evil 3.

*AS IMAGENS SEM FONTES CITADAS SÃO DE AUTORIA DO ESCRITOR DO ARTIGO.

 

PRÓS: Gameplay repaginado com itens de defesa, desafio elevado, batalhas contra chefes, Mr. X, desbloqueáveis e visual do game.

CONTRAS: Ausência do zapping system e problemas de plot em relação a ambos cenários.

 

Resident Evil 2 Remake

Desenvolvedor: Capcom R&D Division 1

Publicadora: Capcom

Lançamento: 2019

Plataforma: PS4, XONE, Windows.

Gênero: Ação e aventura (Survival Horror)

NOTA FINAL: 9.5


Esse texto foi originalmente publicado no site Alvanista no perfil thecriticgames

Post Author: O Critico

Aspirante a escritor, investidor e criador de gado. ​"Minha vida se resume a jogar tudo que existe de bom antes da morte..." Me procure no Alvanista http://alvanista.com/thecriticgames

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