Fala Joystickers, tudo bem?
Assunto polêmico, mas relevante: Os fanboys e as tretas nas redes sociais e interwebs da vida.
É muito importante que se diga que essa é a minha opinião sobre o assunto. E você, caro leitor, deve ter a sua opinião e ela será respeitada.
Eu sou da época Sega x Nintendo. Naqueles anos, o acesso à informação era bem mais restrito, então era muito fácil ficar espalhando boatos sobre esse ou aquele jogo, sobre esse ou aquele console. Hoje, a informação viaja à velocidade da vida, recebemos informação no momento em que ela acontece,e isso às vezes é ruim.
Vivemos em um mundo de intolerância, não só no mundo dos videogames, mas em todo lugar.
Alguns fatos devem ser deixados bem claros:
- Sony, Microsoft, Nintendo e as produtoras vão continuar fazendo jogos, lançando consoles e ganhando muito dinheiro quer você ame ou odeie.
- Preferência por jogos, consoles e afins é igual a nariz: cada um tem o seu.
- Existe uma linha tênue entre uma zoeira saudável e ataques à pessoa.
- Você joga o que quiser, onde quiser, com quem quiser, e mais importante: na plataforma que você quiser, e ninguém tem nada a ver com isso. Ponto.
É muito legal você curtir uma plataforma. Não tem nada errado com isso. É legal você achar o Tio Phil o cara mais descolado da galáxia, curtir seus Youtubers preferidos, ter uma foto do Shigeru Miyamoto no guarda-roupas ou adorar o Shuhei Yoshida.
O problema é quando as pessoas não aceitam sua opinião e não querem, têm preguiça de argumentar e atacam a pessoa sem ao menos a conhecer. A mídia social está cheia de comunidades de consoles. E elas são tão tóxicas quanto as partidas de multiplayer que você tanto reclama. O anonimato proteje. A barreira do computador/celular dá coragem. Me deixa muito triste uma ferramenta tão poderosa sendo usada para disseminar ódio e intolerância.
O que eu quero dizer é: Mano, sua opinião é válida, mas o respeito à pessoa e a sua opinião também é. Como criador de conteúdo aqui no JT, eu devo ser o mais neutro possível, mas tenho minhas preferências e meus companheiros também. Nossas diferenças são o que torna o Jt tão legal. Não quero que todos concordem com tudo, pois o consenso é destrutivo. Respeito é fundamental. E tolerância. O mais importante é jogar, se divertir, apoiar sua plataforma favorita e jogar em outras também. As pessoas perdem muitos jogos excelentes por conta dessa coisa de ser fanboy e só jogar o console a, b ou c. Vai na casa daquele brother que tem o outro console e testa.Leva o seu na casa dele e mostra.Troque ideia, fale o que gostou e o que não gostou. Viu, que legal.
Pra terminar, essa é a minha mensagem para você, caro leitor que chegou até aqui: Jogue videogame, viva todas as experiências que esse mundo maravilhoso traz par gente. Compartilhe opiniões, fala sobre joguinhos, leve teu console na casa do amigo, jogue Sony, Nintendo, Microsoft, Pc. Seja feliz e não perca tempo falando mal de pessoas e as atacando por sua preferência de jogatina. Coloque sua energia em outro lugar. Estude um idioma, faça um novo curso, Pense em como você pode melhorar sua vida, tire notas melhores. O mundo é tão bonito e é bem maior que Nintendo, Sony ou Microsoft.
2 thoughts on “Vamos falar sobre fanboys?”
Caio de Castro
(11 de dezembro de 2017 - 09:56)Texto objetivo, simples e essencial.
Muito me entristece quando alguém precisa rebaixar outra marca para que o console que comprou (com o cada vez mais suado dinheiro, diga-se de passagem) não dê nem de longe a impressão de que foi um investimento ruim.
É claro que esse é apenas um dos exemplos da motivação por trás da acidez que rola quando falamos nesse assunto, mas arrisco dizer que esse comportamento é o que mais me incomoda.
Herbert Viana
(13 de dezembro de 2017 - 21:30)“Jogue videogame, viva todas as experiências que esse mundo maravilhoso traz par gente.” Exatamente! Tudo seria muito melhor se, ao invés de ficar escrevendo baboseiras na internet, essas pessoas estivessem vivendo outras experiências incríveis em outros jogos… Mas infelizmente, como você disse, a intolerância existe hoje em todo lugar.